INCERTEZA
Assustados rumores de vento à janela
anunciam-me afoitos mudança futura
e depois de soprar-me a notícia, se vão.
Não disseram se a nova é bonança ou procela!
E eu trancado ao pavor que soldou fechadura!
Ai! Não sei se floresço ou se perco meu chão!
Diz, entrando no quarto, um lampejo solar:
“Que se enlace a esperança à aflição de esperar.”