ALMA SOLIDÁRIA

Nada canta, nada acalanta, nem a brisa,
O silêncio noturno desliza, aterroriza,
O céu se anuvia, mostra um estranho breu.

Vaga a alma, se inquieta, se desnuda, chora,
Tenta buscar nas cores do outrora,
Alguns momentos não sofridos meus.

Mas, prevalece a dor do agora, a interrogação,

Um eu nos meandros da lassidão.