Vigilia
Silenciosa vigília corta as madrugadas
Fria expectadora à espreita da solidão
Cenário amorfo da dolorosa desilusão
Entre frestas de janelas emperradas
Sopra o vento da saudade incontrolada
Salpica a dor dos espinhos na estrada
Angústia banhada nas lágrimas do adeus
Dolorosas noites divorciadas de Morfeu.
(Ana Stoppa)