DIA DO HUMILDE TRABALHADOR
Madrugada, já, à hora ainda fria,
Deixa o leito, abre a porta e beija a amada.
Inicia, assim, jornada o lavrador.
Seu cuidado com o campo segue rito de latria.
Obra no cotidiano a pá, o ancinho e a enxada.
Mas, a renda jaz aquém do mínimo de amador.
Recursos parcos lavra hoje em instantes de alegria.
Por ora, quer esquecer que todo dia trabalha a dor.