DIA DO HUMILDE TRABALHADOR

Madrugada, já, à hora ainda fria,

Deixa o leito, abre a porta e beija a amada.

Inicia, assim, jornada o lavrador.

Seu cuidado com o campo segue rito de latria.

Obra no cotidiano a pá, o ancinho e a enxada.

Mas, a renda jaz aquém do mínimo de amador.

Recursos parcos lavra hoje em instantes de alegria.

Por ora, quer esquecer que todo dia trabalha a dor.

Israel dos Santos
Enviado por Israel dos Santos em 01/05/2012
Reeditado em 01/05/2012
Código do texto: T3643179
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