3z8l.png

Almas Acorrentadas




Almas que sangram diante dos amores subtraídos

Acorrentadas no ontem das dolorosas lembranças

Vidas usurpadas à deriva no porto das esperanças
 



Almas despojadas de carinho, atenção e ternura

Caminhantes mudas nas tristes vias da amargura

Empurradas  compulsoriamente à dor da clausura


 

Almas sufocadas na ferrenha armadura da agonia


 

Presas de o efêmero existir onde o amor é utopia.




(Ana Stoppa)


Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 25/03/2012
Reeditado em 26/03/2012
Código do texto: T3574863
Classificação de conteúdo: seguro