Almas Acorrentadas
Almas que sangram diante dos amores subtraídos
Acorrentadas no ontem das dolorosas lembranças
Vidas usurpadas à deriva no porto das esperanças
Almas despojadas de carinho, atenção e ternura
Caminhantes mudas nas tristes vias da amargura
Empurradas compulsoriamente à dor da clausura
Almas sufocadas na ferrenha armadura da agonia
Presas de o efêmero existir onde o amor é utopia.
(Ana Stoppa)