Jóias Preciosas
Sobra-me o vazio da dolorosa angústia
No contemplar das paredes silenciosas
Rompante descarte das jóias preciosas
Sobram-me as lágrimas aos borbotões
Indescritível punhal que a alma assola
Trevas prolongadas na oblíqua estrada
Sobram-me os gélidos dias sempre iguais
Na realidade de que não voltarás jamais.
(Ana Stoppa, inspiração poética)