Outono que se faz no peito,
Mas as folhas amargam meus olhos
Já teimam em cair pela face.
Um tom amarelado de águas
Avermelhadas íris cansada
Cálida e alva a pele ressequida.
Ainda brilha forte o sol...
E não chega aquecer por dentro!
AMANHÃ
Prenúncios de inverno
escorrem pelas janelas,
embaçando as vidraças.
Minha face seca e baça,
parece ficar amarela
refletindo o eu interno.
Mas o sol, amanhã, brilha.
Amém! Eu de Deus sou filha.
( HLuna)
Obrigada pela sensível interação!