rosas.jpgEspinhos



Despetalada que foi a rosa da esperança

Sobram murchas flores na árdua estrada

Cheiro ocre da desilusão de pranto velada



Ausência dos sonhos de o amor renascer

Escancaram a realidade imposta ao viver

Pesadelos encharcam  cada  amanhecer



Morte da flor do amanhã, turvos caminhos



A propagar na rotina pontiagudos espinhos.





(Ana Stoppa, inspiração poética)

Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 01/01/2012
Reeditado em 01/01/2012
Código do texto: T3417324
Classificação de conteúdo: seguro