FOLHA MORTA
Página que já se foi, da mãe planta despida,
Como pergaminho raro, caída a admiramos,
Quebradiça e sensível folha morta sem vida.
Já não enfeita a si nem aos mais belos ramos,
Que em dias de glória..., meneavas ao vento;
Folha morta me perdoe se não te ressuscitei!
Contigo ao chão, eu cobertor, deito e durmo...,
Onde o teu cheiro morno me traz lembranças!