Oceanos



Pobres almas inquietas navegantes inidecisas

Singram as águas tristes dos mares da agonia

Desgarradas do afeto, banhadas de melancolia



Imensas ondas escuras permeiam tais corações

Rompem as velas amareladas na solidão velada

Adormece a esperança nas eternas madrugadas



Espreita e musa dos céus, lua plena de encantos



Vidas tristes a deriva nas águas do desencanto. 



(Ana Stoppa)
Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 09/11/2011
Reeditado em 09/11/2011
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