A DÍVIDA
Ah, essa falta, esse vazio, essa pendência!
Forte é, que a vontade já deforma meu viver.
É a saudade, deve ser; o desejo de te ter, aqui.
Tu segues sem quitar a agravada inadimplência,
Que não perdoo, nem esqueço, até poder te ver.
Aliás, não deveria me importar e te riscar daqui.
Mas, juro que, um dia, alto preço te fará rever
Cálculos resultantes da indiferença e da ausência.