CAI O PANO
Desçam as cortinas vis do meu teatro!
Os tecidos pobres que infestam meu ser!
Abandonem suas frisas e lugares!
Acabou mais uma cena minha, partam!
Tudo terminou, melhor, foi quase tudo!
Eu quero beber feliz, mas solitário...
Sozinho chorando essas horas finais
Enquanto se rasga o velho véu do templo...