NIX
“A noite clareia os olhos do cego”
Hilton Valeriano
Ô, Noite, Noite, uma deusa na eterna primavera
Sorvendo em lágrimas sonhos passados sem destino
Veludo negro voando sem tempo, sem espera
Que cede a glória a período doce e matutino
Ah! Dia, Dia que a vida do Sol canta e venera
Teatro rubro de lúcido fogo cristalino
Porém ao filho soturno da Mãe Melancolia
É sempre Noite suprema, jamais chega a ser dia