TRANSMUTAÇÃO
O meu rosto – no teu – alumiou-se;
fez-se terno, de amaro, transmudou-se;
de repente, granito, amoleceu-se.
E me podem, pois, ler clarão no rosto!
Teu fulgor de alvorada põe-me gosto;
meu semblante, tão gris, enterneceu-se.
Num instante, do amor tomamos dose.
Só contigo me estreito em simbiose.
Fort., 17/10/2011.