TRANSMUTAÇÃO

O meu rosto – no teu – alumiou-se;

fez-se terno, de amaro, transmudou-se;

de repente, granito, amoleceu-se.

E me podem, pois, ler clarão no rosto!

Teu fulgor de alvorada põe-me gosto;

meu semblante, tão gris, enterneceu-se.

Num instante, do amor tomamos dose.

Só contigo me estreito em simbiose.

Fort., 17/10/2011.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 17/10/2011
Código do texto: T3281776
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