EMIGRANTE

Não me planto jamais aonde vou,

pois, chegando, na certa iria eu,

que segui para além de novo ‘show’.

E romeiro, andarilho, peregrino...

Caminheiro inquieto, então sandeu,

um estorvo a gramar ao sol a pino.

Nem aqui vós me vedes neste instante.

Que me fui, d’alma sempre itinerante.

Fort., 13/10/2011.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 13/10/2011
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