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Alma Insana



Faz-se trevas nesta alma insana a deriva

Desgarrada do porto do viver se esquiva

Gigantescas perdas dores no peito criva


Faz-se mistério circunspecto nas manhãs

Despertar envolto em angustiante rotina

Folhas mortas emolduram tristonha sina


Inútil revolver o ontem, funeral derrotado


No surreal desfile dos sonhos inacabados.


(Ana Stoppa)
Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 13/10/2011
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