Alma Insana
Faz-se trevas nesta alma insana a deriva
Desgarrada do porto do viver se esquiva
Gigantescas perdas dores no peito criva
Faz-se mistério circunspecto nas manhãs
Despertar envolto em angustiante rotina
Folhas mortas emolduram tristonha sina
Inútil revolver o ontem, funeral derrotado
No surreal desfile dos sonhos inacabados.
(Ana Stoppa)