Entrego-me a ti, minha poesia, com emoção
Numa jornada por vezes sem estrelas
Versos contidos, desejos, sangra a mão.
Jornadas estas que brotam, que germinam
Sem rumo, tentando alcançar o mar...
Seja luz, brumas, revoadas que dominam.
Diante de ti só mais um ser humano solitário!
Clamo por ti, Pássaro-Poesia, doce relicário!