Lágrimas Silenciosas


Faz-se tédio intenso no existir aleatório

Lamúrias desnudadas abrem o purgatório

Desmedido esforço revela existir ilusório



Sublima a alma a dor das feridas abertas

Divaga nas chagas impostas pelas perdas

Tenta  inutilmente ver abertas as portas



Lágrimas silenciosas salgam a triste face


Rosário de sonhos sepultados sem piedade.


(Ana Stoppa)




Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 25/09/2011
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