ALMA DE ARANHA
Por que perdes o tempo, tão precioso,
A tentar derramar veneno sobre as vidas alheias,
Quando a tua vida está em tuas teias?
Que pena tenho de ti! Oh! Alma tão pequena!
Debate-se na perda de tempo e a si própria envenena,
Ao tentar derramar o veneno sobre as vidas alheias.
Morre a solitária aranha, e seca ao sol que ainda brilha,
E, por não abrir a própria trilha... Morre das próprias teias.