TALVEZ
Sua suave nuança - lembrança quase tardia,
Nua fisionomia além de um sol poente,
Nosso amor se dissolvendo, se perdendo silente.
Sonho que na solidão das horas, se distancia
Como o vento de inverno - tristemente,
E o eco da pergunta; o que houve com a gente?
Nosso vertiginoso vazio, desencantado jardim.
Eu sem você, você sem mim, talvez, seja melhor assim.
- - - - - - - - - - - -
ARIDEZ
Solidão que me definha,
é brilho de um sol que se apaga
ao lembrar tudo o que eu tinha.
Peso enorme que me esmaga,
dor imensa, essa, a minha
se alastrando - é uma chaga.
Parece um deserto sem fim.
Eu sem ti... Secou, de todo, o jardim.
(HLuna)
Sua suave nuança - lembrança quase tardia,
Nua fisionomia além de um sol poente,
Nosso amor se dissolvendo, se perdendo silente.
Sonho que na solidão das horas, se distancia
Como o vento de inverno - tristemente,
E o eco da pergunta; o que houve com a gente?
Nosso vertiginoso vazio, desencantado jardim.
Eu sem você, você sem mim, talvez, seja melhor assim.
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ARIDEZ
Solidão que me definha,
é brilho de um sol que se apaga
ao lembrar tudo o que eu tinha.
Peso enorme que me esmaga,
dor imensa, essa, a minha
se alastrando - é uma chaga.
Parece um deserto sem fim.
Eu sem ti... Secou, de todo, o jardim.
(HLuna)