O PERFUME DOS FRUTOS

E, então o homem arou a terra,

E nas covas que fez, jogou as sementes,

E, sobre as sementes, volveu novamente a terra.

Nuvens se formaram, lágrimas caíram,

E da terra, que fora molhada em lágrimas,

Verdes ramos despontaram de forma abundante;

Os frutos da esperança brotaram viçosos, e suculentos;

E sobre a folha branca, terra do poeta, eis o pomar, eis o poema.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 10/09/2011
Código do texto: T3212349
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