DILACERADO

A brisa da lembrança sopra, algente
Meu úmido semblante acaricia
Lancina-me sem dó tanta saudade

Estando, meu amor, daqui ausente
As fendas abissais dess'agonia
Habito, a suplicar felicidade

Tomaram-me voragens esfaimadas

De ardência despojaste as madrugadas