O Fugaz é Voraz

Valete dos Anjos

Sou o nó desatado. O desatino sem dó.

A corda, a forca, o anzol da carne;

O começo, o meio e o fim da inércia...

O rabisco, o atrito restrito e convicto,

A dor, o amor, o compor e o expor.

O ter e ser, viver e entender... E compreender!

A fria e gélida luxuria da carne,

A morte in (certa) aperta, desperta, momento que encerra.

Italo Gouveia
Enviado por Italo Gouveia em 09/08/2011
Reeditado em 24/08/2011
Código do texto: T3149637
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