O Fugaz é Voraz
Valete dos Anjos
Sou o nó desatado. O desatino sem dó.
A corda, a forca, o anzol da carne;
O começo, o meio e o fim da inércia...
O rabisco, o atrito restrito e convicto,
A dor, o amor, o compor e o expor.
O ter e ser, viver e entender... E compreender!
A fria e gélida luxuria da carne,
A morte in (certa) aperta, desperta, momento que encerra.