O Vício Inebriante
Valete dos Anjos
Vive nas noites a beleza exótica e insana;
Em teu seio plastificado, és o vidro que salta.
Enforcadas na mentira consteladas paixões...
Desoladas na perdição, sofrem eternas penetrações
Galgando os montes de plásticos no horizonte da escuridão.
Ver-me na carne profana, o lixo de quem ama...
Vivo a cólera que aflora as contrações,
Perdendo-me no vício podre, insaciáveis emoções.