O Vício Inebriante

Valete dos Anjos

Vive nas noites a beleza exótica e insana;

Em teu seio plastificado, és o vidro que salta.

Enforcadas na mentira consteladas paixões...

Desoladas na perdição, sofrem eternas penetrações

Galgando os montes de plásticos no horizonte da escuridão.

Ver-me na carne profana, o lixo de quem ama...

Vivo a cólera que aflora as contrações,

Perdendo-me no vício podre, insaciáveis emoções.

Italo Gouveia
Enviado por Italo Gouveia em 07/08/2011
Reeditado em 08/08/2011
Código do texto: T3145842
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