Solidão



Tu solidão sem piedade me invades

Torna-me refém de teus tentáculos

Arrancas as lágrimas sem piedade



Faz-me provar o silêncio das paredes

Enquanto desfilas tristes lembranças

Entremeadas pela sufocante saudade



Buscas voraz o sal plangente do vazio



Tristonho existir a se revelar por um fio.





(Ana Stoppa)

Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 30/07/2011
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