O ÓCIO
È lícito quem ousa e não se encalha;
do contrário, dá raiva a covardia
de quem fácil se vai de uma batalha.
Faz sentido teimar, com energia,
não na folga diária do que malha
num recinto burguês de academia.
Quem se monta no ócio, aí se enterra.
Ir-se às lutas – e a si fazendo guerra.
Fort., 29/07/2011.