Ao Pó Voltarás

Valetes dos Anjos

No escuro o universo Cadavérico gesto,

Sou a carne florida na caixa da tristeza.

O pó da certeza o barro da natureza.

Nas alças de Bronze da caixa enfeitada,

Sou levado para o vaporoso momento.

O crepitar de o crematório o desmoronar do caixão...

Queima-se o corpo a abiose da sensação.

Após o negro tormento sou as Cinzas do vento.

Italo Gouveia
Enviado por Italo Gouveia em 25/07/2011
Reeditado em 25/07/2011
Código do texto: T3117045
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