A Carne Decomposta Em Prosa
Valete dos Anjos
Sou o alimento dos verdes pastos,
Afasto da beleza a podridão... Adorna.
Infiltra na terra arada, meus fluídos sepulcrais...
Cripta e úmida, a sepultura a líquida resina,
Cheiro cítrico misturado com a carne de (composta).
Gazes, pólvoras a sandice tenebrosa explo (são).
Bocejando o cadáver nos orifícios o o(dor).
Terás este fim... O pobre, Rico, Pastor, Padre, Mestre, Doutor...