A Carne Decomposta Em Prosa

Valete dos Anjos

Sou o alimento dos verdes pastos,

Afasto da beleza a podridão... Adorna.

Infiltra na terra arada, meus fluídos sepulcrais...

Cripta e úmida, a sepultura a líquida resina,

Cheiro cítrico misturado com a carne de (composta).

Gazes, pólvoras a sandice tenebrosa explo (são).

Bocejando o cadáver nos orifícios o o(dor).

Terás este fim... O pobre, Rico, Pastor, Padre, Mestre, Doutor...

Italo Gouveia
Enviado por Italo Gouveia em 23/07/2011
Código do texto: T3112737
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