Beijando Amor(te)

Valete dos Anjos

Sou aquele que fere o corpo que contorce em dor.

O pueril purulento a crucificada morte,

tendo o presságio de vida o amor no eterno calvário.

Beijando-te agora fria, da eterna paixão

Sou aquele que chora o agora... Em teu peito não há pulsação.

Tenho soluços em eternos convulsos selado pela perda: O coração!

Sobre teu corpo onde o prazer me satisfazia,

Nascem gramas, flores orvalhadas pela noite esquentada pelo dia...

Italo Gouveia
Enviado por Italo Gouveia em 17/07/2011
Código do texto: T3101523
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