Beijando Amor(te)
Valete dos Anjos
Sou aquele que fere o corpo que contorce em dor.
O pueril purulento a crucificada morte,
tendo o presságio de vida o amor no eterno calvário.
Beijando-te agora fria, da eterna paixão
Sou aquele que chora o agora... Em teu peito não há pulsação.
Tenho soluços em eternos convulsos selado pela perda: O coração!
Sobre teu corpo onde o prazer me satisfazia,
Nascem gramas, flores orvalhadas pela noite esquentada pelo dia...