INDRISOS - N°.06
Vejo-te na retina dos meus olhos apagados
Em mar de lágrimas naufragados
A perder-se em tempestades.
A saudade com seus grilhões
Afoita entra e se aloja aos borbotões
Mantém-me presa sem liberdade.
Teu retrato no meu coração é o único sentido.
E das nossas lembranças é que tenho vivido.
Belém, 20/01/09 – 21h50
Obra: Borboleta Azul