NO LAR
No lar, terei refúgio, pondo, aí, meu templo;
nele desfruto a crença dos contemplativos;
aqui me ocorre o que, feliz ou não, contemplo.
Em dias grises, choro, mas, enfim, contente,
reviso a vida, em paz, e vou aos remissivos,
pois já tentando ser com todos indulgente.
No lar é onde almoço e janto os teus poemas.
Coisíssima nenhuma, cá, me impõe esquemas.
Fort., 27/06/2011.