Vida À Deriva




O romper das  correntes não trouxe a liberdade,

Acorrentados sonhos selam  a alma escravizada,

Passado nublado cinza entremeia  dor inacabada.


 
Assustadora solidão   traduz  mágoa nas verdades,

Estagnadas enormes asas não alçam  vôo esperado.

Vida à deriva,  saudades do velho porto  abandonado.  
 



Maré cheia  a  encharcar  os sulcos da face cansada.

 

Incerto destino à tosca liberdade, acelerado desatino.

 
Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 10/05/2011
Reeditado em 30/03/2013
Código do texto: T2962296
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