Outono Desigual
Expira a tarde cansada morno outono desigual
Lentamente o Sol se vai deixando opaco o viver
Revoar de aves raras nos umbrais da catedral
Repicar dos velhos sinos que saúdam a Ave Maria
Cintilam escassas estrelas entremeios à lua cheia
Cerrar das antigas janelas em busca do adormecer
Afagos inexistentes, saudade que a alma sufoca.
Rotina da solidão anunciada no cansativo viver.
(Ana Stoppa)
Expira a tarde cansada morno outono desigual
Lentamente o Sol se vai deixando opaco o viver
Revoar de aves raras nos umbrais da catedral
Repicar dos velhos sinos que saúdam a Ave Maria
Cintilam escassas estrelas entremeios à lua cheia
Cerrar das antigas janelas em busca do adormecer
Afagos inexistentes, saudade que a alma sufoca.
Rotina da solidão anunciada no cansativo viver.
(Ana Stoppa)