Esparsos Sonhos


Bem sabe minha alma ser o amor frágil quimera

Diante da realidade que passeia no escuro viver

Aflita, espreita o silêncio agonizante das trevas



Envolta nos ásperos lençóis do súbito abandono

Entrega-se resignada aos frios braços de Morfeu

Ritual rotineiro onde encena os esparsos sonhos



Sufocados perecem  os natimortos fachos de luz.



Devaneios tristes, viver  enclausurado na solidão. 
                                                             (Ana Stoppa)

Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 14/04/2011
Reeditado em 14/04/2011
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