Indiferença


Amanhecer nebuloso,  compactar de matérias  no leito

Sussurrar de sombras frias advindas  das madrugadas

Toques robóticos  a passear nos resquícios das emoções



Inúteis tentativas para desatar os novelos do amor

Emaranhado de desejos incompreensíveis renegados

Almas distantes, tentam  indiferentes unir os corpos



Calvário rotineiro de vidas que no tempo se perderam



Sublimação oculta dos sonhos eternamente inacabados
                                                                  (Ana Stoppa)
Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 11/04/2011
Reeditado em 11/04/2011
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