INSTINTO SELVAGEM
Corpo lanhado, marcas das garras, ainda arde.
Sobre os ombros perfurações,
fendas caninas.
Acuada no fundo da toca, olhos cintilantes,
cio embebedante, pescoço cede ao abocanho,
dentes à mostra.
Mansa, mordo-lhe as nádegas. Prefiro-a selvagem.
O olhar furioso, a posse a dentadas.