"BOCA"
A lua cheia, grande, bem aqui,
em réstia no beco, ao alcance de minha mão.
A madrugada, manto úmido, bruxuleante,
faz-me um solitário.
Vultos furtivos surgem, somem nas vielas,
luzes, sirenes retalham as sombras.
Em meu colo ela suplica, coxas alvas.
“O gozo, o gozo”. Excitante, o tráfico do amor.