DOR BASTARDA
Há um canto triste,
perdido, em todo ser,
lá no canto da memória, negado,
que ressurge, na troca de turnos
do sol, da lua,
em cada crepúsculo.
Um choro de criança, o pio da ave, o grito alheio...
Desperto, ele chora, resmunga o canto.
Há um canto triste,
perdido, em todo ser,
lá no canto da memória, negado,
que ressurge, na troca de turnos
do sol, da lua,
em cada crepúsculo.
Um choro de criança, o pio da ave, o grito alheio...
Desperto, ele chora, resmunga o canto.