DEVANEANDO
De lirismo e de encantos fui criada.
Me perdi entre dores e desenganos,
que margeavam, que pontilhavam a minha estrada.
Meu vestido amarelado pelo tempo
guarda tons e algum perfume esquecido,
voltou no vento, me trouxe alento, um velho amigo.
Olho o céu que me parece tão distante.
Eu nunca paro. Caminho sempre adiante.