PADECENDO NO PARAISO
Sofro, sem a materialidade do teu corpo,
sem o marear do ondular dos teus seios,
sem o embebedar do sacudir de tuas ancas.
Sofro, sem o gosto da tua língua frenética
na travessia morna de nossos lábios,
das fagulhas verdes, tênues, dos teus olhos adormecendo.
Sofro, com tua ausência.
Ah, o que seria do amor, se não existisse esse sofrimento?...