TOMARA

Após tantos rumos mal traçados,
Algo em mim transcende – paira,
Sob a multiforme forma de um poema.

Sinto o espírito leve, abraçado,
Por uma paz, uma tranqüilidade rara,
Sem a necessidade de teorema.

Pressinto que meu coração foi alcançado.

Pelo imensurável amor – tomara!

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SIM, TOMARA

E dentro dos caminhos mal traçados,
Nós sempre buscamos o amor,
Esteja ele aqui, ou bem distante.

Nas linhas desses versos rabiscados,
Nas letras de um poema em primor,
Nem que seja apenas por um instante.

Os sonhos hão de ser realizados.

Pois, o universo conspira a favor!

(Milla Perereira)