DESALENTO

Não te cubras, poeta, em tons perversos,

maculando a leveza e seus dourados,

mutilando as asinhas dos teus versos!

Tu tens n'alma a tua arte, em luz e encantos,

enfeitando a harmonia e seus bordados...

Pelos ares, purezas e acalantos!

Sem conflitos gratuitos, desalento...

Não te esqueças, poesia é sentimento!

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 23/02/2011
Código do texto: T2810149
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