DESALENTO
Não te cubras, poeta, em tons perversos,
maculando a leveza e seus dourados,
mutilando as asinhas dos teus versos!
Tu tens n'alma a tua arte, em luz e encantos,
enfeitando a harmonia e seus bordados...
Pelos ares, purezas e acalantos!
Sem conflitos gratuitos, desalento...
Não te esqueças, poesia é sentimento!