A arte de teimar

Os dedos teimam em ferir a virgindade da folha em branco

A folha teima que sozinha já diz tudo

A tinta, na discussão, prefere estar inerte

É inútil perder tempo em discussões insignificantes

De nada adianta mar de opiniões entre orgulhosos que teimam

É preferível estar sempre inerte

Não há nada a fazer , absolutamente nada

Cada qual que diga o quer e o que lhe agrada

RAQUEL CORDEIRO
Enviado por RAQUEL CORDEIRO em 19/02/2011
Código do texto: T2801711
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.