COISAS DA ALMA

Vontade sutil que agora me acentua,
Desfazer-me de todo esse enguiço,
Deixar a alma leve, solta, nua.

Sem meditar naquilo ou nisso,
Na saudade que se perpetua...
Nos porquês de um viver tão maciço.

Apenas ir... seguir pela rua.

Sem destino, sem compromisso.


- - - - - - - - -

Sem compromisso eu caminho,
Mal enxergo o que há na frente...
Mas, prossigo, sou valente.

Tenho medo que os espinhos,
Arranhem-me a pele nua...
Dou-te a mão, me dás a tua.

Amparada no teu braço, eu esqueço do cansaço,

Aproveito o espaço e apresso o meu passo.

(HLuna)