ELEGÍACO
Minha alma de saudosa está bisonha:
nunca se acalma por saber-te longe
e mais se turva, até que o sol se ponha.
Triste e casmurra, pobre da minha alma,
que faz de mim tão confinado monge
– louco ermitão que já perdeu a calma.
Doido por ti, portanto, um tresloucado.
Barco nas ondas, sob um grão tornado.
Fort., 09/02/2011.