ELEGÍACO

Minha alma de saudosa está bisonha:

nunca se acalma por saber-te longe

e mais se turva, até que o sol se ponha.

Triste e casmurra, pobre da minha alma,

que faz de mim tão confinado monge

– louco ermitão que já perdeu a calma.

Doido por ti, portanto, um tresloucado.

Barco nas ondas, sob um grão tornado.

Fort., 09/02/2011.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 09/02/2011
Reeditado em 09/02/2011
Código do texto: T2782226
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