Minha Sábia Dor
Que flagelo é este que me fere o peito?
Ereto, desperto e quando me deito,
Atinge-me pungente, de qualquer jeito...
Aguda lâmina que me retrata,
Com funda incisão me dilata,
Sabe-me todo, pune e não mata...
Minh'alma se curva ao teu valor...
Baila comigo, ó sábia dor !