LABIRINTOS


Neste meu quarto pequeno, sempre vazio e sem cor,
falta o principal para me fazer feliz: o meu amor.
E esvai-se a minha idade nas veias do tempo perdido...

Veias de labirintos onde só você sabe caminhar.
No início deles, desejo que suas juras tornem-se lei,
suas palavras, firmes, definitivas, sem vai-e-vem.

Caminhando nele, perco-me, e nada mais sei,

As curvas teimam e não me deixam ver além...