UM GUARDANAPO POR FAVOR...

Assim, como quem nada quer,

Peço um refrigerante e um salgado qualquer,

E, fixo o olhar distante... Na praça de alimentação.

Retiro do porta-guardanapo uma folha branca,

E, do bolso, a caneta... Minha eterna confidente,

E, viajo dentro de minh’alma...Entre o amor a paixão.

E, então, minutos depois... Saio a caminhar cheio de alegria;

Matei o que estava me matando. A fome e a sede... De poesia.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 11/11/2010
Reeditado em 12/11/2010
Código do texto: T2610389
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