A MAIS PACIENTE DAS FOLHAS...

Sobre minha mesa,

Algumas folhas soltas esperam ansiosamente

Por tudo que tem a contar, minha tagarela caneta;

E, assim, algumas folhas... As mais precipitadas,

Pensam terem ouvido tudo, e acabam por cair da mesa,

Amarrotas, dentro da lixeira que estava de boca aberta.

Por fim, a mais paciente das folhas... Aquela que soube ouvir,

Canta, em forma de poema, o que a caneta soube contar de minh’alma.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 10/11/2010
Reeditado em 10/11/2010
Código do texto: T2608451
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