O POETA E A CANETA
Deslizo, sobre a folha branca,
Minha inocente e confidente caneta,
Que, graciosamente, escreve o que dita a minh’alma;
Ela acentua nas letras as curvas do teu corpo,
E, em cada pausa, em cada ponto,
Ela sorri pra mim, quase a dizer: Tenhas calma.
Depois, segue a escrever de forma simples... Sem esquema.
Quando finda, rola a sorrir sobre a mesa... E grita: Mais um poema!